domingo, 20 de abril de 2008
Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem - Didática do Ensino Superior
- objetividade e entusiasmo do docente na exposição dos temas, com efeitos positivos sobre os discentes;
- incentivo ao autoaperfeiçoamento na atividade docente;
- democratização dos debates;
- exercício das práticas ensinadas;
- estímulo à interação entre os discentes; e
- incentivo ao desenvolvimento do criticismo equilibrado nas questões que envolvem a educação.
Por fim, considero que o período foi de excelente experiência pessoal, com reflexos claros inclusive na minha vida profissional. Tive o grande privilégio de conhecer novos amigos - destaques em suas áreas de atuação - e, sobretudo, a simpática e competente professora Elisabeth que, se não me tivesse ensinado nada, já teria valido a pena conhecê-la e ser seu amigo. Estou certo de que nos encontraremos em outras oportunidades. Muito obrigado e forte abraço!
segunda-feira, 31 de março de 2008
Por que gostei do blog do COUTINHO?
domingo, 30 de março de 2008
OS BLOGS COMO RECURSOS E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
2. É crescente o número de docentes e discentes que se têm dedicado ao uso desse instrumento, em todo o mundo. É a "blogosfera" educacional, que permeia os níveis de ensino pré-escolar e o superior, na prática continuada por meio da internet.
3. Por utilizar a rede mundial, o blog está sujeito à exploração e à consulta indevidas, com o conseqüente comprometimento da intimidade e da privacidade dos conteúdos.
4. Visando a limitar os acessos indevidos, têm surgido blogs privados, com a possibilidade de somente os internautas autorizarem o acesso, em qualquer que seja o horário.
5. Maria Gomes visualiza utilidades para os blogs, segundo os "recursos"e as "estratégias" pedagógicos. Enquanto recurso, os blogs podem ser: espaço de acesso à informação especializada e espaço de disponibilização de informação por parte do professor.
6. No que tange à estratégica, a professora identifica a utilização dos blogs para a montagem de um portfólio digital, um intercâmbio e colaboração, um espaço de debate e um espaço de integração.
7. Para cada uma destas possibilidades (ou utilidades), existem ações que devem ser realizadas. Os professores, por exemplo, devem indicar aos educandos o acesso a blogs especializados e, de outra forma, criar, dinamizar e indicar um blog aos seus alunos.
8. A formação de um portfólio digital é importante pela possibilidade de integração e de união de esforços progressivos em determinada área.
9. Os intercâmbios entre diversas instituições de ensino não é fato novo. Por outro lado, os blogs proporcionam máxima dinamização ao processo.
10. Os blogs prestam-se, também, para a realização de amplos debates como forma de evolução educacional e como integradores do processo ensino-aprendizagem, especialmente em se tratando de gerações de alunos heterogêneos.
11. A autora declara estar ciente de que os blogs não constituem "moda" e, sim, um novo recurso que dá suporte a estratégias de ensino e de aprendizagem, típica de um mundo globalizado.
FONTE: Professora Maria João Gomes, Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica
Universidade do Minho - Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa
"NINGUÉM É SUJEITO DA AUTONOMIA DE NINGUÉM" - (NEM DA IDEOLOGIA?)
sábado, 29 de março de 2008
FILME - O SORRISO DE MONALISA
A – As Tendências Pedagógicas:
- Aluno: Tradicionalista.
- Professor: Progressista.
- Concepção de educação: Conservadora (tradicionalista).
- Momentos de ensino e de aprendizagem mais significativos: crise provocada pelo artigo escrito por Beth / crise do casamento de Beth / decisão de uma aluna em não freqüentar a faculdade de Direito em Yale.
- Família do aluno: Tradicionalista.
- Direção da Escola: Tradicionalista.
B – A Metodologia Subjacente pode contribuir para a prática docente no ensino superior?
Sim, completamente. A metodologia provocou o que parecia ser o mais importante para aquelas jovens - mudança de comportamento.
C – Outros aspectos considerados necessários:
A metodologia empregada permitiu que aspectos úteis para a vida fossem efetivamente apreendidas.Outro aspecto a ser apontado foi a intenção da professora (Katherine Watson) em ensinar as jovens alunas a “pensar por si mesmas”, rompendo com os modelos hermeticamente estabelecidos.
"O CONHECIMENTO NOVO SE CONSTRÓI A PARTIR DO ANTERIOR / PRÉVIO / ANTIGO (SEJA PARA AMPLIAR OU NEGAR, SUPERANDO-O)"
O texto, a princípio, salienta que o processo de construção do conhecimento está baseado na relação professor-aluno. Questiona o acúmulo de informações alheias à realidade e sem fundamentação na história de vida do aluno, visando somente à transmissão quantitativa de dados, sem aplicação prática. Daí, percebe-se que comunicar é mais importante do que dar comunicados.
Nesse contexto, ressalte-se a valorização do método indutivo na interação, visando ao despertamento de reflexões criativas.
A construção do conhecimento, nos parece, exige do professor educação continuada e evolução permanente, uma vez que este necessita, cada vez mais, ter maior e melhor visão de mundo, a fim de ajudar os alunos na referida construção.
A soma de experiências, troca de informações, avaliação e revisão do que foi ministrado é parte dessa caminhada. A valorização da prática é traduzida pela preferência da atividade à transmissão oral de conhecimento. A aculturação deve se dar por experiências individuais.
A contextualização, no construtivismo, é prioritária. A educação problematizadora está fundamentada sobre a criatividade e estimula uma ação e uma reflexão verdadeiras sobre a realidade.
Nisso, a tarefa do professor será a de organizar dados, colaborando com o educando na decifração e representação de cada assunto, para que os alunos construam o próprio conhecimento. Um exemplo a ser explorado é o de crianças em alfabetização, quando o professor tem a tarefa de pôr em ordem as ferramentas individuais trazidas pelos alunos.
A passividade no processo de obtenção cultural deve ser repensada pelo professor que, para melhor adaptar-se aos desafios do construtivismo, necessita investir no auto-aperfeiçoamento.
Mobilização para o conhecimento, a sua construção e a sua elaboração e expressão são pontos fundamentais da metodologia expositiva, que visa a despertar o interesse do aluno, a levá-lo ao contato com o objeto da aprendizagem e a orientar o processo, partindo do sincrético (confuso / conhecimento “in natura”), passando pela análise (desdobramento da realidade) e chegando à síntese (integração de todos os conhecimentos parciais).
De fato, a construção do conhecimento se mostra adequada ao desenvolvimento do criticismo ético, tão necessário ao mundo globalizado no qual vivemos. Por outro lado, cumpre-nos chamar a atenção para a manutenção da flexibilidade no uso das metodologias, no processo ensino-aprendizagem e, sobretudo, na urgente necessidade de operacionalização dessa teoria, com vistas a alcançar os objetivos sociais tão almejados por meio da Educação.
quinta-feira, 13 de março de 2008
INCENTIVO FINANCEIRO AO ENSINO NOS EUA
Nos EUA, está em debate a iniciativa de alguns setores educacionais, promovendo incentivos "financeiros" para o desempenho escolar dos alunos de ensino fundamental e também para professores - que, naturalmente, ganham mais (cerca de U$ 3.000).
A polêmica está no fato de, filosoficamente, julgar-se que o conhecimento deveria ser aspiração natural do ser humano, sem a necessidade de estimulação objetiva.
A meu juízo, a visão deveria ser pragmática. Mais importante que a qualidade ou a tangibilidade do estímulo é a posse de conhecimento. Isso é o que fará a diferença! Se fomos estimulados para chegar até aqui, é irrelevante! Entretanto, considero que a estimulação ideal (adquirir conhecimento por ideal) é a situação desejável. É nobilitante!
Se numa sociedade evoluída como a americana esse conceito tem tido espaço, em certo sentido deveríamos tratar disso com pouco mais de vagar. Isso sim é que é política pública - assistencial onde tem que ser: na educação!
FONTE: Programa Liberdade de Expressão, na Rádio CBN, com Carlos Heitor Cony e Artur Xexéo, em 12 de março de 2008, às 8:45 h