sábado, 29 de março de 2008

"O CONHECIMENTO NOVO SE CONSTRÓI A PARTIR DO ANTERIOR / PRÉVIO / ANTIGO (SEJA PARA AMPLIAR OU NEGAR, SUPERANDO-O)"

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Algumas referências.

O texto, a princípio, salienta que o processo de construção do conhecimento está baseado na relação professor-aluno. Questiona o acúmulo de informações alheias à realidade e sem fundamentação na história de vida do aluno, visando somente à transmissão quantitativa de dados, sem aplicação prática. Daí, percebe-se que comunicar é mais importante do que dar comunicados.
Nesse contexto, ressalte-se a valorização do método indutivo na interação, visando ao despertamento de reflexões criativas.
A construção do conhecimento, nos parece, exige do professor educação continuada e evolução permanente, uma vez que este necessita, cada vez mais, ter maior e melhor visão de mundo, a fim de ajudar os alunos na referida construção.
A soma de experiências, troca de informações, avaliação e revisão do que foi ministrado é parte dessa caminhada. A valorização da prática é traduzida pela preferência da atividade à transmissão oral de conhecimento. A aculturação deve se dar por experiências individuais.
A contextualização, no construtivismo, é prioritária. A educação problematizadora está fundamentada sobre a criatividade e estimula uma ação e uma reflexão verdadeiras sobre a realidade.
Nisso, a tarefa do professor será a de organizar dados, colaborando com o educando na decifração e representação de cada assunto, para que os alunos construam o próprio conhecimento. Um exemplo a ser explorado é o de crianças em alfabetização, quando o professor tem a tarefa de pôr em ordem as ferramentas individuais trazidas pelos alunos.
A passividade no processo de obtenção cultural deve ser repensada pelo professor que, para melhor adaptar-se aos desafios do construtivismo, necessita investir no auto-aperfeiçoamento.
Mobilização para o conhecimento, a sua construção e a sua elaboração e expressão são pontos fundamentais da metodologia expositiva, que visa a despertar o interesse do aluno, a levá-lo ao contato com o objeto da aprendizagem e a orientar o processo, partindo do sincrético (confuso / conhecimento “in natura”), passando pela análise (desdobramento da realidade) e chegando à síntese (integração de todos os conhecimentos parciais).
De fato, a construção do conhecimento se mostra adequada ao desenvolvimento do criticismo ético, tão necessário ao mundo globalizado no qual vivemos. Por outro lado, cumpre-nos chamar a atenção para a manutenção da flexibilidade no uso das metodologias, no processo ensino-aprendizagem e, sobretudo, na urgente necessidade de operacionalização dessa teoria, com vistas a alcançar os objetivos sociais tão almejados por meio da Educação.
Equipe de Trabalho
Vittória, Luciane, Alberto, André e Hélio
FONTE: Artigo de LEILA GRASSI, publicado em 01/08/03

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